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Discussões sobre a Reforma do Ensino Médio mobilizam educadores na Assembleia Legislativa

A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) recebeu nesta quinta-feira (24) o segundo dia do Seminário da Educação Básica do Estado do Paraná, que debate o tema da “Reforma do Ensino Médio”. O evento, proposto pelos deputados Delegado Recalcatti (PSD), Hussein Bakri (PSD), presidente da Comissão de Educação, e Maria Victoria (PP), vice-presidente, e organizado pelo Centro Universitário Internacional UNINTER, debateu durante todo o dia o impacto da Lei nº 13.415/2017 no Ensino Médio, antecipando os desafios que essas alterações estruturais representam e os detalhes de sua aplicação na educação estadual.A abertura do dia de trabalho do seminário ocorreu no Plenário da Casa. Em seguida, os participaram pidiram-se em grupos para promover as discussões das temáticas específicas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio, pididas em cinco áreas: Ciências da Natureza; Ciências Humanas; Linguagens; Matemática e Formação Profissional. “A Reforma do Ensino Médio está acontecendo de forma acelerada em vários estados. O Paraná está aquém de outros estados e este seminário, com o aval da Assembleia Legislativa, dá a largada para que tenhamos uma discussão saudável e efetiva sobre as mudanças que teremos pela frente”, afirmou o professor Marlus Geronasso, secretário-geral do Seminário e coordenador do Grupo Eureka.Para o deputado Recalcatti, que participou da cerimônia de abertura dos trabalhos, a Assembleia Legislativa cumpre o seu papel de levantar e debater os grandes pleitos da sociedade ao promover um evento voltado exclusivamente para a Reforma do Ensino Médio. “Trata-se de uma reforma importante que precisa ser debatida pelos profissionais envolvidos com a Educação, pela classe política e, claro, por toda a sociedade organizada”, apontou o parlamentar.Linguagens – Após a abertura do segundo dia do seminário, o Plenário da Alep recebeu o debate sobre a área de Linguagens, que inclui Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Educação Física e Artes. Ao longo de toda a manhã, professores e pedagogos envolvidos com suas respectivas áreas de atuação levantaram proposições para questões relacionadas à obrigatoriedade da realização de 1.200 horas de aulas de Língua Portuguesa e Inglês durante todo o Ensino Médio, prevista na Reforma, e sobre o fato do ensino de Artes e de Educação Física passar a ser facultativo, também segundo a Lei nº 13.415/2017.Matemática – Para analisar a Matemática e suas tecnologias, um grupo formado por professores e pedagogos das redes pública e privada se reuniu no Auditório Legislativo da Assembleia, sob a coordenação do professor da UNINTER Paulo Martinelli. Dentre as preocupações levantadas durante o início dos trabalhos estava a inclusão da formação ética nas persas áreas de aprendizagem e o desenvolvimento da compreensão dos fundamentos científico e tecnológico dos processos produtivos.Ciências da Natureza – O grupo formado para debater as questões pertinentes às Ciências da Natureza – Física, Química e Biologia – reuniu-se na Sala das Comissões da Assembleia, sob a coordenação do professor da UNINTER Rodrigo Berté. Aqui, uma das preocupações levantadas dizia respeito à regionalização dos currículos, dentro da orientação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Vários participantes lembraram que é preciso levar em conta também as características de cada estado, com suas demandas e potencialidades.Ciências Humanas – A proposta de mudanças na estrutura da carga horária das disciplinas de Ciências Humanas foi discutida no Plenarinho da Alep por outro grupo de professores. O objetivo é formatar um documento contrário à redução das disciplinas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a partir das alterações previstas na Lei nº 13.415/2017. Com isso, das atuais 2.400 horas/aula durante os três anos do Ensino Médio, haveria um partilhamento de conteúdos, com um estímulo maior para a formação técnica e profissional, mas suprimindo a exposição de importantes áreas do conhecimento.Um panorama dos efeitos das possíveis mudanças foi apresentado pelo professor de Filosofia Douglas Henrique Antunes Lopes, da UNINTER. “O nosso objetivo é apresentar e debater a proposta para desenvolvermos um trabalho com os demais participantes, saindo com um documento deste encontro. Estamos vendo uma redução da carga horária, pela pisão dessa carga em atividades meramente tecnicistas”, advertiu.Formação Profissional – “Estamos preparados, enquanto educadores, para a nova educação profissional que se exige? ”. Foi esse o principal questionamento do grupo que se reuniu no Salão Nobre da Alep para discutir a educação profissional e técnica dos estudantes. Coordenados por Mariana Monfort, da UNINTER, professores de escolas públicas e particulares, além de representantes do Conselho Municipal de Educação e da Secretaria de Estado da Educação, acreditam que investir em formação continuada de docentes é o principal caminho. "Já existe formação nessa área, mas ela precisa ser redirecionada para o perfil do novo jovem que, em muitos casos, vê no ensino profissional uma forma de se certificar para poder entrar no mercado de trabalho”, diz.Outra preocupação do grupo é de ordem estratégica, com relação à realidade de cada região do estado ou, até mesmo, de cada bairro. “Precisamos preparar estes estudantes para as áreas com mais geração de emprego e renda. Por exemplo, um aluno de Jaguariaíva vai precisar fazer um curso voltado para o setor de papel e celulose”, justifica a coordenadora. Outras sugestões levantadas foram por investimentos em qualidade de conteúdos para uma boa formação profissional e para a expansão dos cursos técnicos. Carregando galeria do Flickr...
24/05/2018 (00:00)

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